MEDIUNIDADE

mediunidade

A mediunidade é um dom ou faculdade que uma pessoa possui para comunicar-se com a espiritualidade. Através da mediunidade entramos em relação com os nossos guias protetores, parentes mortos e pessoas desencarnadas, etc.

A mediunidade se divide em vários tipos, sendo que todo ser humano possui pelo menos uma deles, mas variando muito de intensidade. Assim foi convencionado adotar o termo médium apenas aqueles em que ela se torna realmente perceptível. O médium normalmente possui mais de um tipo, sendo que normalmente um tipo se sobrepõe por ser mais utilizado e trabalhado.

Tipos de mediunidade:

a) Incorporação: o médium vai se desenvolvendo, deixando-se envolver pela entidade, até mesmo Orixá, até que se dá a incorporação, isto é, o guia parece tomar o lugar do médium e por ele fala, ouve e atua (é o principal tipo empregado nas Religiões de Matriz Africana).

b) Vidência: o médium tem a capacidade de enxergar os espíritos.

c) Audição: o médium tem a capacidade de ouvir os espíritos.

d) Psicografia: o espírito manda mensagens escritas pela mão do médium.

e) Materialização: o médium fornece um fluído nervoso invisível, do qual os espíritos se utilizam para materializar-se e aparecer.

f) Efeitos Físicos: Psicocinésia ou Fiptologia na qual os espíritos provocam fenômenos físicos, tais como ruídos, pancadas nas mesas, paredes, levantam as mesas, arremessam objetos, etc.

g) Intuição: o médium tem avisos de fatos que ainda estão para acontecer através de sonhos ou até mesmo acordados.

Os Tipos de transe mediúnicos são:

a) Consciente: médiuns que sabem o que está ocorrendo no momento em que a entidade atua. Geralmente este tipo de transe acontece quando a pessoa está se desenvolvendo, razão de muitos não crêem estar recendo comunicação com as entidades.

b) Semi-consciente: tipo de transe mais comum entre os médiuns, onde parte da consciência é perdida. Ora escuta, ora não, ora enxerga, ora não.

c) Inconsciente: em que não se tem conhecimento do que acontece no momento do transe. Tipo de transe pouco comum entre os médiuns.

A mediunidade não é um prêmio que Zambi (Deus) dá a determinadas pessoas, mas um meio pela qual possam trabalhar em benefício de irmãos sofredores, problemáticos e, em consequência, de si mesmos. É mais um castigo que uma recompensa.

Sua prática é ainda penosa, obrigatória e com imensos sacrifícios, em que o médium, já Babalaô ou não, despende muito tempo para os outros. Daí não haver razão para que se julgue superior, envaidecendo-se de sua faculdade.

A mediunidade é para servir e não para ser servida. Quem dela faz instrumento para satisfação de seus interesses pessoais, sofrerá as consequências futuras. Por isso o médium deve buscar seu aperfeiçoamento moral e o aprimoramento de sua cultura, para oferecer aos guias e protetores condições e ambiente em que possam trabalhar em prol do irmão aflito, eis que ambos necessitam de evolução. Tanto médiuns como espíritos-guias se irmanam na busca de ascensão espiritual, que lhes dê uma existência feliz no futuro.

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